sábado, 1 de março de 2014

Jaz da paixão


Que fique bem claro nesta noite, 
a poesia que em mim habitava agora jaz em meu peito!,
tamanha dor sinto deitado em meu leito

Ela partiu e partiu-me ao meio, 
Metade de mim agora sangra e a outra metade sabe lá Deus...
Vá! Vááá e não tornes a teu lar.
Foda-se!, hó poesia nunca mais vou te amar.

-Abner David C. Valença

Paixão, sonho lúcido e imoral

A morte sussurrava-lhe aos ouvidos
o vento norte-sul soprava-lhe frio a face
o tempo que tão depressa passava, vagou-se com sua sanidade sem destino.
Agora, obsoleto seus ideais,
sucumbido ele à paixão
desnorteado; coitado pois era apenas mais um ilusão.
Penava pelas ruas desertas em típicas noites de outono a procurar o motivo se suas constantes insônias, mal sabia ele; procurava em vão.

Desabafo


Quanta gente perdida no tempo
perdida na saudade
Perdida do primeiro amorperdida com os pensamentos e novas filosofiasAcabam dizendo que se encontraram de verdadeA verdade é que se encontraram mesmoEncontraram-se perdidas dentro de siO vazio só vai aumentarO que você faz para preencher este vazio um dia vai acabarDai você vai querer mais e mais e mais... e uma hora isso vai acabar
O tempo passa
O tempo se arrasta
E como uma onda que tudo leva,
Como um Tsunami que só deixa destroços das lembranças do foi vivo um dia
Quando só um lado da ponte segura as estacas, a tendencia é cair.
Reciprocidade consiste em atos e não meras palavras


-Abner David C. Valença

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Tesão Lúdico

Bocas famintas de desejos carnais,
Dedos indecentes guiados por mãos profanas
Que Acariciam todas as curvas de teu corpo quente.
Sabe, Darei asas as tuas alucinantes fantasias,
Realizarei todas elas! mordidas, abraços, beijos e afagos, tudo o quanto desejares, cada desejo pecaminoso teu!
Farei de ti meu brinquedo ideal
QUe exploro, consumo e devoro!
Levarei a loucura em profundos gemidos
Arrancados de seu ser que desesperará por mais e mais...
-Abner David C. Valença

Devaneio vital

Partiu...
Do amanhecer até o por da lua
Nos amamos de forma intensa!
Segurei-a em meus braços 
Olhei fundo em seus olhos
E ela disse que me amava.
Seu vestido branco exalava
Seu cheiro, o cheiro dela estava por toda parte
No meu travesseiro, em minha cama, na sala
e até em mim...
Cada palavra dita aos meus ouvidos estão cravadas em meu espírito.
Uma hora seu cabelo negro contrastava com sua pele branca, outra hora seus cabelos loiros destacavam-se de seu vestido preto, seus olhos apertado me encantaram, seu batom vermelho que contornara seus lábios em forma de coração, marcou-me sem dó, pura intenção!
Nós nos amamos além do tesão.
mas, o que aconteceu?
Simplesmente acordei, eu a perdi para sempre.
Eu me apaixonei pela mulher dos meus sonhos (literalmente)
E nunca mais a verei.
Abner David Valença

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A morte da saudade.


Não importa-me mais a vida,
Ao morrer, enterrem-me o corpo...
Comam-me os vermes,
Apodreça-se a carne...
Por mais que vivo esteja meu corpo,
Minh’alma sairá vagando por ai na esperança de encontrar-te...
Amo-te, e isto é além da morte.
Não terei paz nem sossego
Enquanto não tocar-te novamente
Teu corpo agora enterrado está, e junto com ele,
Nossa história, nossos segredos e meu coração...
Enquanto viver, lastimarei eternamente tua ausência,
Tua falta faz-me sentir tal carência
 que seja então o silêncio sufixo do nosso amor
Levam-me embora óh morte...
Meus pesares se compadecem  de minha alma desvaiecente
 Que desfalece em lágrimas como de sangue.
Meu coração pulsa s lágrimas de minh’alma...
Meus olhos refletem s saudades que me deixaste
 Tua palavras estão cravadas em meu espírito
O suave timbre de tu suave voz sussurra em meus ouvidos
Ou será apenas s saudades tuas que me perturbam?
 O que preciso fazer para ter teu amor novamente?
Sinto-me vazio e incompleto sem ti
 Em teus mórbidos lábios perco-me anestesiado de tudo....
Em teus sombrios olhos, vejo queimar o ardente fogo, o fogo da paixão, que em chamas dilacera-me o coração.


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Surto de Devaneios


A morte sussurrava-lhe aos ouvidos
o vento norte-sul soprava-lhe frio a face
o tempo que tão depressa passava, vagou-se com sua sanidade sem destino.
Agora, obsoleto seus ideais,
sucumbido ele à paixão
desnorteado; coitado pois era apenas mais um ilusão.

Penava pelas ruas desertas em típicas noites de outono a procurar o motivo se suas constantes insônias, mal sabia ele; procurava em vão.