sábado, 1 de março de 2014

Jaz da paixão


Que fique bem claro nesta noite, 
a poesia que em mim habitava agora jaz em meu peito!,
tamanha dor sinto deitado em meu leito

Ela partiu e partiu-me ao meio, 
Metade de mim agora sangra e a outra metade sabe lá Deus...
Vá! Vááá e não tornes a teu lar.
Foda-se!, hó poesia nunca mais vou te amar.

-Abner David C. Valença

Paixão, sonho lúcido e imoral

A morte sussurrava-lhe aos ouvidos
o vento norte-sul soprava-lhe frio a face
o tempo que tão depressa passava, vagou-se com sua sanidade sem destino.
Agora, obsoleto seus ideais,
sucumbido ele à paixão
desnorteado; coitado pois era apenas mais um ilusão.
Penava pelas ruas desertas em típicas noites de outono a procurar o motivo se suas constantes insônias, mal sabia ele; procurava em vão.

Desabafo


Quanta gente perdida no tempo
perdida na saudade
Perdida do primeiro amorperdida com os pensamentos e novas filosofiasAcabam dizendo que se encontraram de verdadeA verdade é que se encontraram mesmoEncontraram-se perdidas dentro de siO vazio só vai aumentarO que você faz para preencher este vazio um dia vai acabarDai você vai querer mais e mais e mais... e uma hora isso vai acabar
O tempo passa
O tempo se arrasta
E como uma onda que tudo leva,
Como um Tsunami que só deixa destroços das lembranças do foi vivo um dia
Quando só um lado da ponte segura as estacas, a tendencia é cair.
Reciprocidade consiste em atos e não meras palavras


-Abner David C. Valença