quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Tesão Lúdico

Bocas famintas de desejos carnais,
Dedos indecentes guiados por mãos profanas
Que Acariciam todas as curvas de teu corpo quente.
Sabe, Darei asas as tuas alucinantes fantasias,
Realizarei todas elas! mordidas, abraços, beijos e afagos, tudo o quanto desejares, cada desejo pecaminoso teu!
Farei de ti meu brinquedo ideal
QUe exploro, consumo e devoro!
Levarei a loucura em profundos gemidos
Arrancados de seu ser que desesperará por mais e mais...
-Abner David C. Valença

Devaneio vital

Partiu...
Do amanhecer até o por da lua
Nos amamos de forma intensa!
Segurei-a em meus braços 
Olhei fundo em seus olhos
E ela disse que me amava.
Seu vestido branco exalava
Seu cheiro, o cheiro dela estava por toda parte
No meu travesseiro, em minha cama, na sala
e até em mim...
Cada palavra dita aos meus ouvidos estão cravadas em meu espírito.
Uma hora seu cabelo negro contrastava com sua pele branca, outra hora seus cabelos loiros destacavam-se de seu vestido preto, seus olhos apertado me encantaram, seu batom vermelho que contornara seus lábios em forma de coração, marcou-me sem dó, pura intenção!
Nós nos amamos além do tesão.
mas, o que aconteceu?
Simplesmente acordei, eu a perdi para sempre.
Eu me apaixonei pela mulher dos meus sonhos (literalmente)
E nunca mais a verei.
Abner David Valença

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A morte da saudade.


Não importa-me mais a vida,
Ao morrer, enterrem-me o corpo...
Comam-me os vermes,
Apodreça-se a carne...
Por mais que vivo esteja meu corpo,
Minh’alma sairá vagando por ai na esperança de encontrar-te...
Amo-te, e isto é além da morte.
Não terei paz nem sossego
Enquanto não tocar-te novamente
Teu corpo agora enterrado está, e junto com ele,
Nossa história, nossos segredos e meu coração...
Enquanto viver, lastimarei eternamente tua ausência,
Tua falta faz-me sentir tal carência
 que seja então o silêncio sufixo do nosso amor
Levam-me embora óh morte...
Meus pesares se compadecem  de minha alma desvaiecente
 Que desfalece em lágrimas como de sangue.
Meu coração pulsa s lágrimas de minh’alma...
Meus olhos refletem s saudades que me deixaste
 Tua palavras estão cravadas em meu espírito
O suave timbre de tu suave voz sussurra em meus ouvidos
Ou será apenas s saudades tuas que me perturbam?
 O que preciso fazer para ter teu amor novamente?
Sinto-me vazio e incompleto sem ti
 Em teus mórbidos lábios perco-me anestesiado de tudo....
Em teus sombrios olhos, vejo queimar o ardente fogo, o fogo da paixão, que em chamas dilacera-me o coração.