segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A morte da saudade.


Não importa-me mais a vida,
Ao morrer, enterrem-me o corpo...
Comam-me os vermes,
Apodreça-se a carne...
Por mais que vivo esteja meu corpo,
Minh’alma sairá vagando por ai na esperança de encontrar-te...
Amo-te, e isto é além da morte.
Não terei paz nem sossego
Enquanto não tocar-te novamente
Teu corpo agora enterrado está, e junto com ele,
Nossa história, nossos segredos e meu coração...
Enquanto viver, lastimarei eternamente tua ausência,
Tua falta faz-me sentir tal carência
 que seja então o silêncio sufixo do nosso amor
Levam-me embora óh morte...
Meus pesares se compadecem  de minha alma desvaiecente
 Que desfalece em lágrimas como de sangue.
Meu coração pulsa s lágrimas de minh’alma...
Meus olhos refletem s saudades que me deixaste
 Tua palavras estão cravadas em meu espírito
O suave timbre de tu suave voz sussurra em meus ouvidos
Ou será apenas s saudades tuas que me perturbam?
 O que preciso fazer para ter teu amor novamente?
Sinto-me vazio e incompleto sem ti
 Em teus mórbidos lábios perco-me anestesiado de tudo....
Em teus sombrios olhos, vejo queimar o ardente fogo, o fogo da paixão, que em chamas dilacera-me o coração.


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